O alçapão armado no galho da árvore
Como um ladrão, a espreitar as escondidas.
Os movimentos do belo que se faz em arte
No seu cantar que tantas vezes em seu dialeto
Chegando a falar como é o caso do Bem-te-vi.
Quem nunca ouviu o canto desse pássaro de cores claras?
Parece que no seu inocente canto ele denuncia aquela armadilha
Que com água e ração lá está entre as folhagens
À espera de transformar quem nela cair em prisão.
O alçapão foi no alto erguido por mãos que prendem.
Sim, por mãos que erguem cadeias em árvores.
E prendem aves inocentes que no seu habitat cantam
E seu único crime é saber cantar e ter asas pra voar.
13/08/2008
Como um ladrão, a espreitar as escondidas.
Os movimentos do belo que se faz em arte
No seu cantar que tantas vezes em seu dialeto
Chegando a falar como é o caso do Bem-te-vi.
Quem nunca ouviu o canto desse pássaro de cores claras?
Parece que no seu inocente canto ele denuncia aquela armadilha
Que com água e ração lá está entre as folhagens
À espera de transformar quem nela cair em prisão.
O alçapão foi no alto erguido por mãos que prendem.
Sim, por mãos que erguem cadeias em árvores.
E prendem aves inocentes que no seu habitat cantam
E seu único crime é saber cantar e ter asas pra voar.
13/08/2008
Sonia Barbosa Baptista
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2008
Código de texto: T1321563
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