sábado, 22 de novembro de 2008

CIDADANIA

O direito do cidadão figura
Num acontecimento real
Envolvendo duas criaturas
Até o momento final.


A mulher gestante gera o filho
O mais novo cidadão
Que dá a mãe direito adquirido
Do começo ao fim da gestação.


Vem a parte principal
O homem bebê chega ao mundo
Pensa ver bola de cristal
Dá um suspiro profundo.


É o momento de aplicar
A sonhada cidadania
Se o filho encatarrar
Começa então a maratonia.


Passa tempo vai passando
O bebê vira menino
Os direitos vão se aplicando
Desde velho ao pequenino.


Escola, lazer e condução
São direitos adquiridos
Trabalho com remuneração
Alegra quem está vivo.


Viver numa nação
Com direitos respeitados
É ouvir a própria voz
Dos direitos conquistados.


O homem não precisa esmolar
Nem comer peixe oferecido
Precisa ter vara pra pescar
Comer peixe frito ou cozido.


Esse provérbio verdadeiro
Leva o homem a casa sustentar
Pois a pesca rende dinheiro
E o voto, direito de se expressar.

10/06/2008

Sonia Barbosa Baptista

Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2008

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